iMM Biobanco COVID-19
O Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), com o apoio da Fundação Luso-Americana (FLAD), está a criar um Biobanco exclusivo para amostras de COVID-19.
Estas amostras biológicas serão recolhidas de doentes infetados com COVID-19, e tem como objetivo aumentar o conhecimento sobre o vírus para poder desenvolver uma resposta terapêutica e descobrir o motivo pelo qual o vírus se comporta de forma diferente nos diferentes grupos populacionais.
O trabalho desenvolvido neste Biobanco irá permitir à comunidade científica, nacional e internacional, dispor de material que ajudará a responder às várias questões relevantes, tendo em conta a situação que vivemos mundialmente.
FAQ’s | iMM Biobanco COVID-19
– O que é um biobanco?
Um biobanco é um repositório de amostras biológicas, acompanhadas pela respectiva informação clínica dos(as) dadores. Serve o propósito de apoiar a realização de investigação biomédica, por permitir o acesso a um número de amostras (e respectiva informação clínica) em quantidade e qualidade que permitam obter resultados e chegar a conclusões cientificamente sólidas.
-Qual a importância de ter um biobanco de COVID-19?
É da maior importância. Sabemos tão pouco sobre este vírus e da forma como este interage com o seu hospedeiro (humano), que o acesso a amostras clínicas (soros, plasma, células do sangue de doentes, etc) é, cientifica e clinicamente extraordinariamente relevante.
– Quem poderá usar as amostras e com que finalidade?
Esta coleção está a ser criada por vários colegas do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, num trabalho conjunto dos investigadores Luís Graça, Ana Espada de Sousa, João Eurico da Fonseca, Marc Veldhoen, conjunto com os outros colegas do biobanco: Fabiana Rodrigues e Ângela Afonso. Em particular, destacamos o trabalho da Helena Cabaço e António Mendes que montaram toda a infraestrutura e operações; e a Catarina Mota e Susana Fernandes que montaram toda a ligação com as enfermarias COVID-19. As amostras colhidas estarão disponíveis aos investigadores do iMM e à comunidade científica, mediante a submissão de projetos que serão avaliados por uma comissão científica que determinará a relevância e pertinência das questões científicas e clínicas levantadas.
– Quais são as respostas que um biobanco poderá dar no contexto desta pandemia?
No contexto desta pandemia, temos de entender que surgiram oportunidades únicas do ponto de vista científico e clínico. O acesso a amostras de doentes ou assintomáticos expostos à COVID-19, entre outros grupos, permitirá, entre tantas outras perguntas possíveis, compreender os mecanismos envolvidos na infecção por parte do vírus, assim como a resposta imunológica dos diferentes grupos populacionais a esta pandemia, com vista ao desenvolvimento de testes que permitam perceber que elementos da população foram expostos ao vírus. Os biobancos poderão, através da implementação de boas práticas na colheita de amostras e informação clínica, e através da centralização de recursos (nomeadamente biológicos, isto é, as amostras per se), contribuir para realização de projetos cientifica e clinicamente relevantes, com impacto e visibilidade internacional.
Palavras-chave
Biobanco, Amostras, COVID-19
Utilizadores Associados
Localização
LIsboa
Entidades
Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, Fundação Luso-Americana
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